Telefônica resolve pendência que travava compra da GVT

Telefônica resolve pendência que travava compra da GVT

Quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reunir­se amanhã, em Brasília, para julgar a compra da GVT pela Telefônica, a principal questão que travava o negócio já não será um impeditivo. As autoridades regulatórias exigiam que a Telefônica resolvesse questões pendentes de concentração de mercado com a Telecom Italia, para que pudessem avaliar a aquisição da GVT, que é controlada pela francesa Vivendi. Na sexta­feira, a Telefónica S.A. enviou um documento público legal à Telecom Italia renunciando a todos os seus direitos políticos em relação à companhia italiana, de forma "ampla, geral, irrestrita e definitiva". Com isso, a empresa espanhola atendeu a uma determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O presidente da agência, João Rezende, assinou um acórdão, no dia 17, relativo ao pedido de reconsideração feito pela Telefónica no processo para compra da GVT. Como o grupo Telefónica detém a marca Vivo e a Telecom Italia é dona da TIM, os espanhóis tinham participação nas duas concorrentes, TIM e Vivo, o que os órgãos reguladores não aceitavam. A compra da GVT tornou­se uma oportunidade para pressionar as empresas por uma rápida solução. No documento, a Telefónica destaca que a Anatel autorizou a dissolução da Telco, que é a maior acionista individual da empresa italiana, e na qual a espanhola é a maior investidora. O processo de dissolução começou no ano passado. Como resultado, a Telefónica passará a deter, por meio de uma subsidiária integral, 14,8% do capital votante da Telecom Italia. A cisão da Telco também será julgada amanhã pelo Cade. A Telco, criada em 2007, é uma holding formada pela Telefónica S.A., Assicurazoni Generalli, Intesa Sanpaolo e Mediobanca. A participação direta da Telefónica na Telecom Italia também deverá ser resolvida com a compra da GVT, já que a Telefónica pagará à Vivendi uma parte do valor em ações. A Telefónica ofereceu à Vivendi a troca de uma participação de 4,5% na Telefônica Brasil ampliada em troca de uma participação votante de 8,3% na Telecom Italia. A Anatel exige que seja assegurado pela Telecom Italia que a Telefónica não possa ter acesso, participar, votar, vetar ou registrar presença para formação de quóruns em qualquer deliberação da Telecom Italia ou de suas controladas. A agência reguladora estabeleceu prazo até 6 de abril para que a companhia espanhola comprovasse que não tinha mais vínculo acionário com a empresa italiana.O Valor apurou, na semana passada, que a Telefónica já havia cumprido todas as exigências da Anatel e do Cade. Por isso, a Telefônica Brasil acelerou seu plano de fazer um aumento de capital. A oferta total pela GVT é de € 7,45 bilhões. Desse montante, cerca de 60%, ou € 4,66 bilhões, serão pagos em dinheiro e o resto em ações da Telefônica Brasil.




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