Microsoft coloca mais um prego no caixão do Windows Phone

Empresa de Redmond anunciou a demissão de mais 1.850 funcionários da sua divisão de smartphones, mas afirma que não está saindo totalmente do mercado.



A Microsoft anunciou a demissão de mais 1.850 funcionários da sua divisão de smartphones, mas afirma que não está saindo totalmente do mercado.

O que sobrou da divisão mobile da “velha Nokia” na Finlândia será o mais atingido por essa nova rodada de demissões, com 1.350 vagas. Os 500 cortes restantes serão divididos globalmente, segundo a empresa. Os funcionários que trabalham na Microsoft Oy, uma subsidiária de vendas da Microsoft separada com sede em Espoo, não estão no escopo das reduções planejadas.

Como resultado, a empresa vai registrar uma cobrança de restruturação e prejuízos de aproximadamente US$ 950 milhões, dos quais cerca de US$ 200 milhões vão se relacionar a verbas rescisórias.

Desde que comprou a divisão móvel da Nokia em 2013, a Microsoft vem gerenciando um negócio em queda. A maior parte da equipe que veio com a Nokia na época já não está mais na empresa, e a participação no mercado de smartphones, ficando abaixo de 1% no último trimestre.

Na semana passada, a Microsoft vendeu a sua divisão de celulares básicos (feature phones), e sugeriu que, apesar de continuar a liberar atualizações de software para os smartphones Lumia, não desenvolverá novos aparelhos dessa linha. Mas nenhum smartphone Lumia novo não significa necessariamente uma saída do mercado de smartphones.

“Vamos continuar a desenvolver novos aparelhos e adaptar o Windows 10 para telas pequenas, fornecer suporte para Lumia Phones como Lumia 650, Lumia 950 e Lumia 950XL, e aparelhos das nossas fabricantes parceiras como Acer, Alcatel, HP, Trinity e Vaio, onde estamos vendo uma boa tração. Não temos nada a compartilhar sobre o nosso roadmap futuro de produtos”, afirmou um porta-voz da Microsoft ao ser questionado sobre o fim da linha Microsoft Lumia.

Otimização
No anúncio dos cortes foi apresentado oficialmente como parte da otimização do negócio de hardware para smartphones da companhia.

"Estamos focando nossos esforços em telefones onde temos diferenciação — com empresas que valorizam a segurança, maneabilidade e nossa capacidade de variedade, e clientes que valorizam o mesmo", declarou Satya Nadella, CEO da Microsoft. "Continuaremos a inovar em dispositivos e em nossos serviços em nuvem para todas as plataformas móveis."

Espera-se que as ações associadas com o anúncio de hoje sejam totalmente concluídas até julho de 2017, no fim do próximo ano fiscal da empresa.

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