Oi vai à Justiça com dívida de R$ 65 bi

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Sonho fomentado pelos governos brasileiros desde a sua concepção, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, para ser a supertele nacional, a Oi sucumbiu ontem ao peso de uma dívida de R$ 65,4 bilhões. Dona da maior rede de infraestrutura de telecomunicações do país, com receita de R$ 27,3 bilhões no ano passado, a empresa pediu recuperação judicial para reestruturar sua dívida. É o maior pedido de recuperação já feito no país. Do total, R$ 51 bilhões são dívidas financeiras com bancos e investidores no mercado de papéis de dívida. Assuntos relacionados 1. Oi vai à Justiça e pede mais prazo para pagar dívida de R$ 65 bilhões 2. O sonho da 'supertele', fomentado pelo governo 3. Bancos têm exposição relevante à Oi A Oi é dona de rede residencial de telecomunicações no país inteiro, exceto no Estado de São Paulo. É considerada a segunda maior rede residencial do mundo em extensão geográfica, atrás de uma rede russa. A base de clientes de celular era de 47,8 milhões em março. São 5,7 milhões de pontos de banda larga, 1,2 milhão de assinaturas de TV e 2 milhões de pontos Wi­Fi em locais públicos, como aeroportos e shoppings. Com o pedido de recuperação, a empresa espera manter a regularidade operacional e o pagamento dos trabalhadores. O objetivo da medida é reestruturar as finanças na Justiça, uma vez que fracassaram várias iniciativas de negociação privada com os credores. O maior desafio da Oi é adequar os compromissos financeiros à geração de caixa. A empresa admite que, sem uma reestruturação, gastaria toda a geração de caixa e mais R$ 7 bilhões em três anos para honrar os juros da dívida, sem considerar a amortização dos vencimentos. A Oi chegou a essa situação por uma série de operações malsucedidas. Em 2008, adquiriu a Brasil Telecom, por R$ 13 bilhões, sem diligência. Em seguida, uma decisão do STJ afetou o negócio adquirido e lá se foram R$ 5 bilhões em pendências judiciais com acionistas da Telebras. Em 2013, foi anunciada a fusão com a Portugal Telecom. Em 2014, o Grupo Espírito Santo, acionista do sócio português, quebrou e levou quase € 1 bilhão em aplicações financeiras da Oi. A união trouxe para a tele R$ 30 bilhões em dívidas.

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