Lucro da TIM desaba a R$ 74,4 milhões no 2º trimestre
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Lucro da TIM desaba a R$ 74,4 milhões no 2º trimestre
No mesmo período de 2015, lucro havia sido de R$ 943,5 milhões.
Plano de investimentos também sofreu forte redução para 2017 e 2018.
Loja da operadora de celular TIM em um shopping em Brasília (Foto: Rafaela Céo/G1)
A operadora de telefonia TIM teve forte queda no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e anunciou uma redução de cerca de 11% em seu plano de investimento entre este ano e 2018, que passou a cerca de R$ 12,5 bilhões.
A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 74,4 milhões ante resultado positivo um ano antes de R$ 943,5 milhões. No período a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve redução de 44%, a R$ 1,24 bilhão.
A expectativa da TIM informada na atualização de seu plano de investimento é de que a margem Ebitda da empresa apresente crescimento a cada ano entre 2016 e 2018.
No início do ano, a Telecom Italia, controladora da TIM, havia anunciado que a empresa pretendia investir até R$ 14 bilhões no Brasil entre 2016 e 2018.
O resultado do segundo trimestre veio com queda de 18% na base de clientes pré-pagos da empresa enquanto o número de pós-pagos teve elevação de 1,4%. Com isso, a receita líquida da TIM recuou 12,4% no período.
A operadora apurou um aumento de 16,2% na provisão para inadimplência dos clientes, que subiu a R$ 69 milhões.
"Apesar do ambiente macro difícil e dos esforços crescentes para aquisição de clientes pós-pagos, a TIM tem conseguido manter uma percentagem de provisões sobre receita bruta em níveis muito saudáveis (1,2%), repetindo a relação do primeiro trimestre", afirmou a operadora no balanço.
Os custos da operação avançaram 19,6%, a R$ 2,6 bilhões, apesar da empresa ter obtido uma queda de 17% nas despesas com pessoal no segundo trimestre, em meio a um programa de reestruturação iniciado no começo do ano e que incluiu demissões.
A dívida bruta subiu de R$ 7,5 bilhões para R$ 7,8 bilhões, com 88% do total sendo contratos de longo prazo e 22% em moeda estrangeira, 100% protegida por hedge, informou a TIM no balanço. Enquanto isso, o caixa caiu de R$ 4,8 bilhões para R$ 3,8 bilhões.
A relação dívida líquida sobre Ebitda subiu de 0,48 vez no segundo trimestre do ano passado para 0,77 vez ao final de junho.
No mesmo período de 2015, lucro havia sido de R$ 943,5 milhões.
Plano de investimentos também sofreu forte redução para 2017 e 2018.
Loja da operadora de celular TIM em um shopping em Brasília (Foto: Rafaela Céo/G1)
A operadora de telefonia TIM teve forte queda no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e anunciou uma redução de cerca de 11% em seu plano de investimento entre este ano e 2018, que passou a cerca de R$ 12,5 bilhões.
A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 74,4 milhões ante resultado positivo um ano antes de R$ 943,5 milhões. No período a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve redução de 44%, a R$ 1,24 bilhão.
A expectativa da TIM informada na atualização de seu plano de investimento é de que a margem Ebitda da empresa apresente crescimento a cada ano entre 2016 e 2018.
No início do ano, a Telecom Italia, controladora da TIM, havia anunciado que a empresa pretendia investir até R$ 14 bilhões no Brasil entre 2016 e 2018.
O resultado do segundo trimestre veio com queda de 18% na base de clientes pré-pagos da empresa enquanto o número de pós-pagos teve elevação de 1,4%. Com isso, a receita líquida da TIM recuou 12,4% no período.
A operadora apurou um aumento de 16,2% na provisão para inadimplência dos clientes, que subiu a R$ 69 milhões.
"Apesar do ambiente macro difícil e dos esforços crescentes para aquisição de clientes pós-pagos, a TIM tem conseguido manter uma percentagem de provisões sobre receita bruta em níveis muito saudáveis (1,2%), repetindo a relação do primeiro trimestre", afirmou a operadora no balanço.
Os custos da operação avançaram 19,6%, a R$ 2,6 bilhões, apesar da empresa ter obtido uma queda de 17% nas despesas com pessoal no segundo trimestre, em meio a um programa de reestruturação iniciado no começo do ano e que incluiu demissões.
A dívida bruta subiu de R$ 7,5 bilhões para R$ 7,8 bilhões, com 88% do total sendo contratos de longo prazo e 22% em moeda estrangeira, 100% protegida por hedge, informou a TIM no balanço. Enquanto isso, o caixa caiu de R$ 4,8 bilhões para R$ 3,8 bilhões.
A relação dívida líquida sobre Ebitda subiu de 0,48 vez no segundo trimestre do ano passado para 0,77 vez ao final de junho.
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