Temporada de novidades

Lá fora, lançamentos de Samsung, Nokia e Asus deixam em polvorosa o planeta smartphone


Para variar, o planeta smartphone está um fervo. Amanhã a Samsung lança, em Nova York, o esperadíssimo Note 8, sucessor daquele Note 7 de desafortunada lembrança que tinha o hábito infeliz de pegar fogo sozinho, que foi alvo de tanta atenção — e de piadinhas sinistras. Com característica sabedoria oriental, a empresa não chorou além do necessário o leite derramado: recolheu o produto, investigou o que deu errado, anunciou o resultado da investigação ao mundo e virou a página, com a autoridade de quem já fez quatro bilhões de celulares.

Ainda assim, o lançamento do novo Note está, compreensivelmente, carregado de expectativa. Ele não é apenas o sucessor de um aparelho problemático. É o carro-chefe da Samsung e, como tal, um dos Androids mais poderosos do momento. Vem sendo esperado com imensa curiosidade pelos fãs da linha, que se caracteriza por especificações técnicas superlativas e pelo uso de uma canetinha, e que farão um curioso upgrade do Galaxy Note 5 para o 8, já que não houve um Note 6, e o Note 7 foi recolhido — ainda que, na Coreia do Sul, tenha sido lançada recentemente uma linda versão do Note 7 chamada Fan Edition, mas ela terá somente 400 mil unidades.

Enquanto isso, a concorrência cresce. O aguardado Nokia 8, primeiro topo de linha da nova encarnação da Nokia, começa a chegar ao mercado europeu, causando boa impressão entre os jornalistas especializados que já tiveram ocasião de testá-lo. A marca pertence hoje à HMD e, ainda que seja dirigida por egressos da lendária finlandesa, seus celulares não são mais fabricados em unidades próprias, mas sim nas fábricas da Foxconn, a gigante chinesa responsável por uma quantidade de produtos que conhecemos bem, dos iPhones aos PlayStations, passando por placas da Intel e notebooks da Dell. O design limpo e elegante e o excelente acabamento conservam sinais de parentesco com os antigos Nokia; a ousadia ficou num dos tipos de acabamento, em cobre brilhante. O Nokia 8 usa um Snapdragon 835, roda Android 7.1.1, vem com 4GB de RAM e 64GB de armazenagem e tem uma câmera dupla com alguns truques, além de um som supostamente espetacular. Custa cerca de € 600, e ainda não há notícia de quando vem para o Brasil.

Outro aparelho igualmente esperado também deu o ar da sua graça, depois de passar meses sendo discutido nos fóruns da internet. O Essential Phone poderia ser apenas mais um topo de linha, mas é o primeiro elemento de um futuro sistema de produtos interligados bolado por Andy Rubin, o criador do Android. Primeiro produto da sua empresa, que antes mesmo de vender uma única unidade já vale US$ 1 bilhão e conta com investidores do porte da Amazon, o Essential Phone tem um look ainda mais radical do que o do Samsung Galaxy S8 no quesito “Odisseia no espaço”: é um monólito negro de cerâmica e titânio que não ostenta uma única marca no corpo, seja do fabricante, seja das operadoras que irão comercializá-lo. A tela cobre toda a frente, sem qualquer borda. É lindo de morrer.

Enquanto isso, em Taiwan, a Asus, que tem um verdadeiro fã-clube, lançou, no fim da semana passada, a família Zenfone 4, que este ano vem em nada menos do que seis variantes. Uma delas, a Selfie, traz jogo de câmeras duplas na frente do aparelho, para conquistar definitivamente o povo que se autofotografa. Vai arrasar!

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