Quase metade dos brasileiros quer mudar de operadora de telefonia celular. OI está no topo da lista



Quase metade dos brasileiros quer mudar de operadora de telefonia celular. OI está no topo da lista
Valor dos planos atuais é o principal motivo para o desejo de mudança

Cerca de 43% dos brasileiros avaliam trocar de operadora de telefonia celular para os próximos meses. E a OI está no topo da relação, listada por 61% daqueles que desejam mudar. Além disso, o alto valor dos planos atuais é o principal motivo para a substituição. Essas informações foram fornecidas a partir de um levantamento realizado pelo NZN Intelligence, plataforma de pesquisa e inteligência da NZN. 

O estudo foi realizado de forma online e coletou respostas de 2 mil usuários dos serviços de telefonia móvel no Brasil. Entre os já mencionados 43% que avaliam trocar de operadora, 39% afirmam que estão satisfeitos com os serviços recebidos atualmente — apontando que este não é um indicador para permanência do cliente na operadora. Já para 61% dos entrevistados, a situação é bem diferente: estes se consideram pouco satisfeitos ou insatisfeitos no momento. 

O simples fato de pensar sobre uma possível troca pode fazer com que a percepção do serviço prestado no momento seja reavaliado. É por essa razão que 47% dos respondentes — que a princípio não desejam mudar de operadora — dizem que o valor dos planos atuais poderia levá-los a mudar de ideia.

O ranking dos fatores que levariam à troca ainda relaciona os seguintes problemas: instabilidade do serviço (33,5%), cobertura (28,5%), atendimento (10,7%) e cobrança (10%). Os motivos também permanecem, na mesma sequência, para os 43% que consideram realizar uma troca.

Contratação inteligente?

Seja para abandonar a telefonia contratada ou buscar outra empresa, o investimento em pacotes e planos é um dos principais fatores que os brasileiros levam em consideração ao selecionar um serviço. 
É por conta disso que 40% dos pesquisados dizem ter definido suas operadoras atuais em virtude de planos acessíveis na época de contratação. Já 32% explicam a decisão com base na quantidade de familiares e amigos que já usam a mesma operadora — motivo relevante principalmente quando havia cobrança diferenciada para ligações entre empresas distintas. Essas duas justificativas deixam para trás os “serviços adicionais (redes sociais grátis, pacotes multimídia, etc.)”, com 14,5% das escolhas, e “pacotes de vantagens”, com 13% das afirmações.

No que se refere às empresas que os pesquisados estão mais propensos a abandonar, a OI (60,8%) aparece com maior percentual, seguida de Vivo (47,6%), Algar (44,8%), Sercomtel (42,8%), Nextel (42,4%), Claro (40,2%) e TIM (39,6%). Em contrapartida, a telefônica Porto Seguro Conecta apresenta apenas 12,5% das intenções de troca, seguida das empresas OTT, com 27,2%.

Já em relação à insatisfação com as operadoras, as OTT surgem como as mais mencionadas, com 72,6% de clientes insatisfeitos (do total de respondentes que as utilizam). O ranking ainda é composto por Oi (51,6%), Porto Seguro (43,7%), Sercomtel (42,7%), Vivo (40,4%), Claro (34%), Nextel (34%), TIM (33%) e Algar (27,5%).

Entre aqueles que não avaliam uma possível troca (57% do total), 81% afirmam estar satisfeitos com o atendimento recebido, ao passo que 19% se encontram pouco satisfeitos ou insatisfeitos.

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