Sony desiste de vender smartphones Xperia no Brasil
Sony confirma que saiu do mercado de celulares no Oriente Médio, na América Central e na América do Sul
A Sony nesta sexta-feira (26) e confirmou oficialmente uma informação importante aos investidores: a empresa saiu do mercado de celulares no Brasil. Isso significa que os lançamentos recentes da linha Xperia, como não deverão ser encontrados nas lojas do país
Embora não se pronunciasse oficialmente sobre o caso, a divisão de dispositivos móveis da Sony já sinalizava que havia desistido do país. o site oficial da empresa no Brasil não exibe informações sobre os smartphones, se restringindo a orientar os consumidores sobre assistência técnica e serviços de pós-venda. A página brasileira da Sony Mobile no Facebook também foi removida
“Aceleramos nosso plano de cessar a produção em nossa fábrica de Pequim e saímos de várias regiões, como o Oriente Médio, a América Central e a América do Sul”, diz a Sony em um relatório aos acionistas mas acredita que poderá tornar a divisão lucrativa no ano fiscal de 2020 com seu plano de redução de custos.
O último lançamento da Sony Mobile no Brasil foi a linha Xperia Xz2, anunciada no começo de 2018 por preços sugeridos entre R$ 3.299 e R$ 3.799. Assim como acontecia desde 2016, os produtos eram importados — a Sony chegou a produzir celulares em território nacional, mas mudou sua estratégia naquele ano,
Outros smartphones recentes da empresa, como o Xperia Xz3, com tela OLED e bordas reduzidas, além das linhas displays em proporção 21:9, não chegaram a desembarcar no país. Antes do comunicado desta sexta-feira (26), a Sony se limitava a dizer apenas que os produtos seguiam “sem previsão de comercialização no Brasil”.
No ano fiscal de 2018, a Sony comercializou apenas 6,5 milhões de smartphones no mundo, menos da metade do período anterior, quando as vendas foram de 13,5 milhões de unidades — ainda assim, um número muito baixo. Como informa a IDC foram vendidos 1,4 bilhão de smartphones globalmente, sendo 292 milhões da Samsung, 208 milhões da Apple e 206 milhões da Huawei
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