G1 testou o Atrix, celular que vira notebook
Acessório transforma aparelho em computador portátil.
Smartphone roda o sistema Android 2.2 e filma em alta definição.
A Motorola anunciou na terça-feira (12) a chegada do smartphone Atrix às lojas do Brasil, a partir da sexta-feira (15). O G1 teve acesso ao aparelho com o sistema operacional Android 2.2 que faz vídeos em alta definição e possui uma base para transformá-lo em notebook.Confira a análise das principais novidades do smartphone.Tela
Primeiramente, o que se destaca é o tamanho da tela. São 4 polegadas, o que não chega a ser exageradamente grande ou difícil de segurar. A altura total do aparelho é cerca de 11,8 cm, com 6,4 de largura e 1 cm de espessura.
Câmera
Por padrão, a câmera vem ajustada para fotos em widescreen e, com isso, a resolução cai para 3,8 MP. Para obter os 5 MP deve-se ajustar para a opção "Grande", que é o tamanho, por exemplo, para imprimir fotos em 24 x 30 cm.
Ao tocar na tela em modo de fotos, abre-se o menu para alternar para a câmera frontal; modo filmadora; modos de flash; ajuste de efeitos e escolha do tipo de cena (automático, macro, noturno, esporte, retrato, paisagem). Esse menu de configuração, assim como o de ajustes, não gira, ficando apenas na posição horizontal, um desconforto para o usuário que quiser tirar fotos ou filmar na vertical. A parte boa: vem com flash duplo de LED e filma em alta definição (HD, 720p).
Usabilidade
Ao contrário dos modelos Defy e Milestone 2, o botão para ligar/desligar e também para travar a tela, mudou de formato e ligeiramente de posição. Ele fica em baixo relevo na parte superior da tampa traseira e passou a contar com um leitor de impressões digitais. Entretanto, esse novo recurso apenas substitui o arrastar o botão do cadeado que aparece na tela para desbloqueá-la. Ainda continua sendo preciso apertar um botão físico para acendê-la. E essa funcionalidade, que inclui o cadastramento das digitais no aparelho, nem é apresentado durante os passos de configuração quando ele é ligado pela primeira vez, como acontece com a da conta do MotoBlur e com a da rede Wi-Fi, por exemplo.Sem essa informação, dificilmente o usuário perceberá que existe o recurso, que é acessado através da opção "Configurações / Localização e segurança / Alterar bloqueio de tela".Entrando no modo para fazer o registro das impressões, é mostrado um guia visual explicando como se deve passar o dedo e quais dedos de qual mão. É importante seguir os passos na ordem correta e prestar atenção às imagens e às mensagens informando o dedo exato que deve ser cadastrado. São três vezes para cada indicador, começando pelo direito.Ná prática, a experiência do novo botão é mais incômoda que as soluções dos outros aparelhos. Mesmo o usuário podendo realizar a ação com apenas uma mão, ele tem que segurar firme de cada lado do aparelho e, com o dedo indicador, pressionar o botão, quase forçando como se fosse dobrá-lo e depois passar o dedo nele.
Para abrir a tampa traseira para ter acesso ao compartimento da bateria e dos cartões de memória e SIM Card (chip) também não é algo muito simples à primeira vista: é preciso usar as duas mãos, apoiando, no meio, com o polegar e puxando, em cima, com o indicador, enquanto segura as laterais com a outra mão. Algo que a Motorola deveria melhorar se quiser agradar no quesito "experiência do usuário".Lapdock
Sem dúvida, o grande chamariz e inovação do Atrix é o acessório "Lapdock", uma plataforma que transforma o celular em um notebook. Um ponto alto da solução de escritório móvel. Porém, estará disponível -inicialmente- apenas pela operadora Claro, sendo que a compra é feita em conjunto com o smartphone, não podendo ser vendida separadamente.Para o aparelho ganhar a função de notebook, basta encaixá-lo à base. Feito isso, automaticamente a tela da plataforma se acende e o smartphone passa a rodar o sistema "Webtop", próprio para essa plataforma. Esse ambiente operacional conta com uma função que permite acesso à tela do aparelho, semelhante a uma janela de máquina virtual num PC. E mais, caso o usuário receba uma chamada telefônica, o aparelho entra em modo de viva-voz e um microfone posicionado no touchpad permite conversar sem a necessidade de removê-lo ou inclinar-se em sua direção.
Na parte inferior da área de trabalho do Webtop aparecem ícones que dão acesso a várias funções, como agenda, mensagens e à central de lazer, que exibe o conteúdo multimídia como filmes e fotos do aparelho. Destaca-se, ainda, a inclusão do navegador Firefox, que não é o "Firefox para Android", mas uma versão personalizada pela Motorola do Firefox 3.6.16 para desktops.
A estação de trabalho conta com bateria própria e sua fonte de alimentação também carrega aparelho, evitando-se, assim, a necessidade de dois carregadores. Nos testes percebeu-se que o Atrix estando com a carga da bateria abaixo de 15% a solução não funciona.
A base conta ainda com duas portas USB e opção para aumentar e diminuir o brilho da tela e também o volume dos auto-falantes. O teclado não é ABNT, não conta com cedilha ou qualquer acentuação. Para conseguir os sinais gráficos do português, é necessário, por exemplo, teclar aspas seguido da letra: ´ a, faz "á".
Fina e leve a lapdock pode ser facilmente transportada e guardada sem ocupar muito espaço quando não estiver sendo usada. É uma boa alternativa para se levar em voos no lugar dos geralmente pesados, ou não tão leves, notebooks "de verdade".
Pós-pago
Só o aparelho: R$ 599 no plano Sob Medida R$ 220
Aparelho + Lapdock: R$ 999 no plano Sob Medida R$ 220
Sugestão de pacote de dados de 500 MB
Pré-pago
Só o aparelho: R$ 1.999
Aparelho + Lapdock: R$ 2.699
Os clientes Tim poderão adquirir o Atrix em 12 parcelas de R$ 160 a partir da segunda quinzena de abril. Conforme a operadora, os consumidores que optarem pelo Tim Liberty – que oferece chamadas ilimitadas locais e DDD ilimitados para outros números Tim – pagarão R$ 199 mensais por um ano, valor que já contempla a franquia com desconto (R$ 39) e a parcela do aparelho.
Dock veicular
Pela TIM o dock veicular, suporte para fixar o aparelho no para-brisa, acompanha o aparelho sem custo adicional. Vai incluído, também, o cabo HDMI para conectar o Atrix à TV.
O smartphone poderá ser adquirido por valores entre R$ 1.200 e R$ 1.800. Com o Plano Vivo Smartphone 60, com 50 MB de dados o aparelho custa R$ 1.400, gerando ao cliente desembolso mensal de R$ 223. Por enquanto a operadora não comercializa a lapdock.
Acessório transforma aparelho em computador portátil.
Smartphone roda o sistema Android 2.2 e filma em alta definição.
A Motorola anunciou na terça-feira (12) a chegada do smartphone Atrix às lojas do Brasil, a partir da sexta-feira (15). O G1 teve acesso ao aparelho com o sistema operacional Android 2.2 que faz vídeos em alta definição e possui uma base para transformá-lo em notebook.
Confira a análise das principais novidades do smartphone.
Tela
Primeiramente, o que se destaca é o tamanho da tela. São 4 polegadas, o que não chega a ser exageradamente grande ou difícil de segurar. A altura total do aparelho é cerca de 11,8 cm, com 6,4 de largura e 1 cm de espessura.
Câmera
Por padrão, a câmera vem ajustada para fotos em widescreen e, com isso, a resolução cai para 3,8 MP. Para obter os 5 MP deve-se ajustar para a opção "Grande", que é o tamanho, por exemplo, para imprimir fotos em 24 x 30 cm.
Ao tocar na tela em modo de fotos, abre-se o menu para alternar para a câmera frontal; modo filmadora; modos de flash; ajuste de efeitos e escolha do tipo de cena (automático, macro, noturno, esporte, retrato, paisagem). Esse menu de configuração, assim como o de ajustes, não gira, ficando apenas na posição horizontal, um desconforto para o usuário que quiser tirar fotos ou filmar na vertical. A parte boa: vem com flash duplo de LED e filma em alta definição (HD, 720p).
Usabilidade
Ao contrário dos modelos Defy e Milestone 2, o botão para ligar/desligar e também para travar a tela, mudou de formato e ligeiramente de posição. Ele fica em baixo relevo na parte superior da tampa traseira e passou a contar com um leitor de impressões digitais. Entretanto, esse novo recurso apenas substitui o arrastar o botão do cadeado que aparece na tela para desbloqueá-la. Ainda continua sendo preciso apertar um botão físico para acendê-la. E essa funcionalidade, que inclui o cadastramento das digitais no aparelho, nem é apresentado durante os passos de configuração quando ele é ligado pela primeira vez, como acontece com a da conta do MotoBlur e com a da rede Wi-Fi, por exemplo.
Primeiramente, o que se destaca é o tamanho da tela. São 4 polegadas, o que não chega a ser exageradamente grande ou difícil de segurar. A altura total do aparelho é cerca de 11,8 cm, com 6,4 de largura e 1 cm de espessura.
Câmera
Por padrão, a câmera vem ajustada para fotos em widescreen e, com isso, a resolução cai para 3,8 MP. Para obter os 5 MP deve-se ajustar para a opção "Grande", que é o tamanho, por exemplo, para imprimir fotos em 24 x 30 cm.
Ao tocar na tela em modo de fotos, abre-se o menu para alternar para a câmera frontal; modo filmadora; modos de flash; ajuste de efeitos e escolha do tipo de cena (automático, macro, noturno, esporte, retrato, paisagem). Esse menu de configuração, assim como o de ajustes, não gira, ficando apenas na posição horizontal, um desconforto para o usuário que quiser tirar fotos ou filmar na vertical. A parte boa: vem com flash duplo de LED e filma em alta definição (HD, 720p).
Usabilidade
Ao contrário dos modelos Defy e Milestone 2, o botão para ligar/desligar e também para travar a tela, mudou de formato e ligeiramente de posição. Ele fica em baixo relevo na parte superior da tampa traseira e passou a contar com um leitor de impressões digitais. Entretanto, esse novo recurso apenas substitui o arrastar o botão do cadeado que aparece na tela para desbloqueá-la. Ainda continua sendo preciso apertar um botão físico para acendê-la. E essa funcionalidade, que inclui o cadastramento das digitais no aparelho, nem é apresentado durante os passos de configuração quando ele é ligado pela primeira vez, como acontece com a da conta do MotoBlur e com a da rede Wi-Fi, por exemplo.
Sem essa informação, dificilmente o usuário perceberá que existe o recurso, que é acessado através da opção "Configurações / Localização e segurança / Alterar bloqueio de tela".
Entrando no modo para fazer o registro das impressões, é mostrado um guia visual explicando como se deve passar o dedo e quais dedos de qual mão. É importante seguir os passos na ordem correta e prestar atenção às imagens e às mensagens informando o dedo exato que deve ser cadastrado. São três vezes para cada indicador, começando pelo direito.
Ná prática, a experiência do novo botão é mais incômoda que as soluções dos outros aparelhos. Mesmo o usuário podendo realizar a ação com apenas uma mão, ele tem que segurar firme de cada lado do aparelho e, com o dedo indicador, pressionar o botão, quase forçando como se fosse dobrá-lo e depois passar o dedo nele.
Para abrir a tampa traseira para ter acesso ao compartimento da bateria e dos cartões de memória e SIM Card (chip) também não é algo muito simples à primeira vista: é preciso usar as duas mãos, apoiando, no meio, com o polegar e puxando, em cima, com o indicador, enquanto segura as laterais com a outra mão. Algo que a Motorola deveria melhorar se quiser agradar no quesito "experiência do usuário".
Para abrir a tampa traseira para ter acesso ao compartimento da bateria e dos cartões de memória e SIM Card (chip) também não é algo muito simples à primeira vista: é preciso usar as duas mãos, apoiando, no meio, com o polegar e puxando, em cima, com o indicador, enquanto segura as laterais com a outra mão. Algo que a Motorola deveria melhorar se quiser agradar no quesito "experiência do usuário".
Lapdock
Sem dúvida, o grande chamariz e inovação do Atrix é o acessório "Lapdock", uma plataforma que transforma o celular em um notebook. Um ponto alto da solução de escritório móvel. Porém, estará disponível -inicialmente- apenas pela operadora Claro, sendo que a compra é feita em conjunto com o smartphone, não podendo ser vendida separadamente.
Sem dúvida, o grande chamariz e inovação do Atrix é o acessório "Lapdock", uma plataforma que transforma o celular em um notebook. Um ponto alto da solução de escritório móvel. Porém, estará disponível -inicialmente- apenas pela operadora Claro, sendo que a compra é feita em conjunto com o smartphone, não podendo ser vendida separadamente.
Para o aparelho ganhar a função de notebook, basta encaixá-lo à base. Feito isso, automaticamente a tela da plataforma se acende e o smartphone passa a rodar o sistema "Webtop", próprio para essa plataforma. Esse ambiente operacional conta com uma função que permite acesso à tela do aparelho, semelhante a uma janela de máquina virtual num PC. E mais, caso o usuário receba uma chamada telefônica, o aparelho entra em modo de viva-voz e um microfone posicionado no touchpad permite conversar sem a necessidade de removê-lo ou inclinar-se em sua direção.
Na parte inferior da área de trabalho do Webtop aparecem ícones que dão acesso a várias funções, como agenda, mensagens e à central de lazer, que exibe o conteúdo multimídia como filmes e fotos do aparelho. Destaca-se, ainda, a inclusão do navegador Firefox, que não é o "Firefox para Android", mas uma versão personalizada pela Motorola do Firefox 3.6.16 para desktops.
A estação de trabalho conta com bateria própria e sua fonte de alimentação também carrega aparelho, evitando-se, assim, a necessidade de dois carregadores. Nos testes percebeu-se que o Atrix estando com a carga da bateria abaixo de 15% a solução não funciona.
A base conta ainda com duas portas USB e opção para aumentar e diminuir o brilho da tela e também o volume dos auto-falantes. O teclado não é ABNT, não conta com cedilha ou qualquer acentuação. Para conseguir os sinais gráficos do português, é necessário, por exemplo, teclar aspas seguido da letra: ´ a, faz "á".
Fina e leve a lapdock pode ser facilmente transportada e guardada sem ocupar muito espaço quando não estiver sendo usada. É uma boa alternativa para se levar em voos no lugar dos geralmente pesados, ou não tão leves, notebooks "de verdade".
Na parte inferior da área de trabalho do Webtop aparecem ícones que dão acesso a várias funções, como agenda, mensagens e à central de lazer, que exibe o conteúdo multimídia como filmes e fotos do aparelho. Destaca-se, ainda, a inclusão do navegador Firefox, que não é o "Firefox para Android", mas uma versão personalizada pela Motorola do Firefox 3.6.16 para desktops.
A estação de trabalho conta com bateria própria e sua fonte de alimentação também carrega aparelho, evitando-se, assim, a necessidade de dois carregadores. Nos testes percebeu-se que o Atrix estando com a carga da bateria abaixo de 15% a solução não funciona.
A base conta ainda com duas portas USB e opção para aumentar e diminuir o brilho da tela e também o volume dos auto-falantes. O teclado não é ABNT, não conta com cedilha ou qualquer acentuação. Para conseguir os sinais gráficos do português, é necessário, por exemplo, teclar aspas seguido da letra: ´ a, faz "á".
Fina e leve a lapdock pode ser facilmente transportada e guardada sem ocupar muito espaço quando não estiver sendo usada. É uma boa alternativa para se levar em voos no lugar dos geralmente pesados, ou não tão leves, notebooks "de verdade".
Pós-pago
Só o aparelho: R$ 599 no plano Sob Medida R$ 220
Aparelho + Lapdock: R$ 999 no plano Sob Medida R$ 220
Sugestão de pacote de dados de 500 MB
Pré-pago
Só o aparelho: R$ 1.999
Aparelho + Lapdock: R$ 2.699
Os clientes Tim poderão adquirir o Atrix em 12 parcelas de R$ 160 a partir da segunda quinzena de abril. Conforme a operadora, os consumidores que optarem pelo Tim Liberty – que oferece chamadas ilimitadas locais e DDD ilimitados para outros números Tim – pagarão R$ 199 mensais por um ano, valor que já contempla a franquia com desconto (R$ 39) e a parcela do aparelho.
Dock veicular
Pela TIM o dock veicular, suporte para fixar o aparelho no para-brisa, acompanha o aparelho sem custo adicional. Vai incluído, também, o cabo HDMI para conectar o Atrix à TV.
O smartphone poderá ser adquirido por valores entre R$ 1.200 e R$ 1.800. Com o Plano Vivo Smartphone 60, com 50 MB de dados o aparelho custa R$ 1.400, gerando ao cliente desembolso mensal de R$ 223. Por enquanto a operadora não comercializa a lapdock.
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