relógios inteligentes venderam 109 milhões de unidades

'Internet de tudo' começa a ganhar forma

O mundo hiperconectado da "internet de tudo" começa a se
tornar realidade, afirma a União Internacional de
Telecomunicações (UIT). No relatório "Tendências na Reforma
das Telecomunicações 2015", divulgado na sexta-feira, a
organização observa que há uma proliferação de dispositivos
inteligentes e serviços, paralelamente à adoção crescente da
banda larga pelas pessoas. A constatação é que não só os seres
humanos estão cada vez mais conectados via web, mas também
as coisas.
Segundo a UIT, a "internet das coisas" (IoT, que conecta diferentes dispositivos à internet), e as comunicações de "máquina para máquina" (M2M) através de redes celulares
móveis já emergem como os serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) de mais rápido crescimento em termos de tráfego na rede.
Haverá cada vez mais dispositivos "wearable" - criados para ser "vestidos" por seus usuários - fazendo a interação entre computador e consumidor. Por exemplo, lentes de
contato, relógios, monitores de atividade física, aparelhos para medir pressão, equipamentos de monitoramento da fertilidade das mulheres - todos eles se conectando ao
smartphone ou tablet.
Os dispositivos de vestir podem ter alcançado 109 milhões de unidades vendidas globalmente em 2014. A expectativa é que um bilhão de dispositivos sem fio relacionados à
"internet das coisas" sejam vendidos neste ano, um salto enorme em relação ao ano passado, totalizando uma base instalada de 2,8 bilhões de equipamentos conectados até o
fim do ano.
A projeção é que 25 bilhões de dispositivos em rede estejam conectados até 2020, impulsionados sobretudo por coisas conectadas ao consumidor (comércio, hospitais,
autoridades locais etc), seguidas por indústrias e transportes. Para a UIT, tudo isso vai transformar de maneira irreversível o conceito de internet e de sociedade conectada.
Segundo a organização, o faturamento do mercado de "internet das coisas" pode crescer para US$ 1,7 trilhão até 2019, tornando-se o maior mercado global de dispositivos.
A demanda por tablets está crescendo em ritmo menor, com previsão de alcançar 234,5 milhões de unidades vendidas neste ano. Espera-se um declínio nas vendas globais de
PCs e de laptops nos próximos quatro anos.

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