DL, DE TABLETS, INVESTE EM INTERNET DAS COISAS






A fabricante brasileira DL, mais conhecida pelos tablets que vende a consumidores no varejo, está ampliando sua atuação para o mundo das empresas. O avanço para o mercado corporativo faz parte da estratégia da companhia de diversificar suas receitas frente ao encolhimento do segmento de tablets nos últimos três anos - as vendas caíram de 9 milhões para 3,76 milhões de unidades, segundo a empresa de pesquisa IDC. Segundo Paulo Xu, fundador e presidente da companhia, o foco da atuação com as empresas será a comunicação de equipamentos pela internet, a chamada internet das coisas (IoT). Nesse sentido, o objetivo é trabalhar com projetos personalizados para as necessidades de cada cliente e do mercado nacional, não vender produtos prontos. "No produto de prateleira o Brasil não tem competitividade. Mas olhar as jabuticabas, as coisas que as marcas internacionais não conseguem atender, é uma oportunidade", disse o executivo. Ele também a citou a agilidade como um fator diferencial. "As empresas grandes têm dificuldade em andar rápido, o que está causando atraso e reduzindo o efeito positivo que pode vir do uso de IoT", afirmou. Os primeiros segmentos que a DL pretende atender são os de saúde e segurança. Fundada em 2010, a DL tem, atualmente, 700 funcionários e uma fábrica na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG). Os tablets representam mais da metade da receita da companhia, mas sua linha de produtos também inclui celulares e computadores. De acordo com Xu, o plano para 2017 é acertar o mix de produtos e a direção na qual a companhia pretende seguir daqui por diante. O investimento inicial na nova área foi de R$ 2,5 milhões, incluindo pesquisa de mercado, aquisição de equipamentos de teste e homologação de produtos e pessoal. De acordo com Xu, não será necessário um esforço comercial tão forte neste primeiro momento, uma vez que a companhia já tem demanda de algumas empresas e seus fornecedores de componentes também têm encaminhado algumas demandas que têm recebido nos últimos tempos. "Como é uma atividade ainda pouco explorada, podemos criar novos segmentos na medida em que as necessidades forem surgindo e nos posicionarmos rapidamente como uma referência naquela área", disse. A expectativa de Xu é que a DL leve cerca de 12 meses para estabelecer uma marca relevante no mercado. Um estudo encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pelo BNDES indica que a interação de equipamentos pela internet pode gerar até US$ 200 bilhões em negócios por ano no Brasil em 2025. O setor que será mais beneficiado será o do agronegócio, seguido pela indústria, saúde e as cidades.

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