Dispositivos 4G estão mais vulneráveis a invasão, diz pesquisa
Ataque contra dispositivos móveis totalizou 11,6 milhões em 2013.
Um
relatório divulgado pela Alcatel-Lucent nomeou 2013 como o ano que
transformou dispositivos móveis em ferramentas de cyber-espionagem, pois
o aumento nas contaminações da rede móvel afetou 11,6 milhões de
dispositivos em 2013, e desse total, 60% foram dispositivos Android, e
as ameaças para iOS e Blackberry foram menor que 1%.
Falta de política de segurança para BYOD preocupa líderes de TI
As infecções por malware móvel aumentaram 20% ano
passado, e os dispositivos 4G foram os mais susceptíveis. O estudo
afirma que as ameaças mais comuns foram trojans, como cavalos de Tróia
baixados de app stores de terceiros, Google Play Store ou por golpes de
phishing e 40% do malware móvel originou de laptops Windows conectados
aos telefones, ou por meio de USB ou hub MIFI.
As ameaças contra redes domésticas ficaram estáveis
no ano, se comparado com os ataques aos dispositivos móveis. Enquanto a
taxa de infecção móvel foi de 0,55% no 4º trimestre, a de redes fixas
caíram de 9,6% em outubro para 8,7% em dezembro; e a base anual ficou em
10%. Dos clientes residenciais de banda larga, 6% sofreram algum tipo
de ameaça de alto nível – como bots, rootkis, cavalos de tróia
bancários.
"Criminosos tradicionalmente vão atrás de alvos
fáceis," disse Kevin McNamee, arquiteto de segurança e diretor dos
Laboratórios de Segurança da Kindsight da Alcatel-Lucent. "Não só o
Android é o maior mercado de smartphone, ele também permite que
aplicativos sejam carregados de sites de terceiros – ao contrário do
iPhone e Blackberry,. Isso fornece aos cibercriminosos um mecanismo sem
vigilância para distribuir o malware que pode facilmente evitar a
detecção por antivírus baseados no dispositivo. Assim, em 2013, vimos
uma tendência aumentada de operadoras que oferecem aos assinantes
segurança antivírus baseada em rede como um serviço".
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