Os rivais do iPhone
Luis Ushirobira |
SÃO PAULO - A advogada Simone Maciel de Bem, de 37 anos, também deixa o seu BlackBerry no criado-mudo na hora de dormir. Mas o aparelho serve para mantê-la sempre em contato com os amigos.
"Uso mais para a vida social que para o trabalho", diz. Entre os usuários finais, a RIM tem a segunda maior fatia do mercado, de 19,4%, segundo o Gartner. Mas as ações da empresa caíram 30% nos últimos 12 meses. Por isso, a fabricante está empenhada em tentar mudar sua imagem de smartphone corporativo e chegar às massas. No mês passado, exibiu na São Paulo Fashion Week o Curve 8520 na cor violeta. A operadora TIM está vendendo o BlackBerry em estações do metrô do Rio de Janeiro. "Hoje, mais de 70% dos novos assinantes são usuários finais", afirma Rick Constanzo, diretor-geral da RIM para a América Latina.
Atualmente, são oferecidos planos de dados voltados para uso de redes sociais no BlackBerry que não incluem e-mail, mas permitem usar de forma ilimitada serviços como Twitter e Facebook. Quem oferece é a Claro, por 29,90 reais por mês. "Para os jovens, e-mail é coisa de tiozão, e a RIM quer rejuvenescer a marca", diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro.
Com a estabilização da receita de voz, as operadoras estão prospectando novos usuários da rede de dados. "Há um público com demanda reprimida desse serviço", diz Rafael Marques, diretor de marketing de serviços de valor agregado da TIM. A operadora criou um pacote para clientes de pré-pago, para uso de 40 MB, para uso em um dia, que custa 9,90 reais.
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