Watts e Voltz as eletricas do momento

Watts e Voltz vivem momentos diferentes no país
Enquanto a primeira cresce progressivamente e lança o scooter elétrico WS120, a segunda silencia sobre vários problemas


Watts e Voltz são as principais vendedoras de scooters, motonetas e motocicletas elétricas no mercado brasileiro. Mas vivem momentos diferentes no país. A Watts, do grupo Multi, tem aparecido de forma lenta e constante. Aumenta sua rede devagar - já tem 40 lojas no país - e lança modelos também em ritmo sereno. Agora, apresenta mais um produto: o scooter elétrico WS120.


O Watts WS120 pode usar uma ou duas baterias - e a autonomia varia entre 60 e 120 quilômetros


O visual é discreto, mas simpático. Mistura algumas linhas mais retas com outras mais sinuosas, mas sem perder a harmonia. E a bordo estão quitutes como freio dianteiro a disco, um bonito painel digital, alarme, piloto automático, porta-luvas com tomadinhas para carregar gadgets e alça para objetos com até 1,5 quilo.


O painel digital é bonito e cheio de informações. Parece um tablet horizontal


Além disso, tem um porta-objetos sob o banco no qual dá para guardar um capacete - algo raro em modelos elétricos, devido ao espaço ocupado pelas baterias. Quer mais? A Watts diz que as revisões de 1.000 quilômetros e de 5.000 quilômetros são gratuitas.


Sob o banco, o WS120 tem espaço para guardar um capacete - algo raro em modelos elétricos


A autonomia declarada é de 60 quilômetros com uma bateria. Se o comprador optar por usar duas baterias, o alcance dobra: vai a 120 quilômetros. Já a capacidade de carga é de 150 quilos - similar à de uma motoneta com motor a combustão.


No porta-luvas, há tomadinhas para carregar gadgets. No escudo, há uma alça embutida, que suporta objetos de até 1,5 quilo


O WS120 chega com preço de R$ 16.990, quando equipado com uma bateria, ou R$ 20.990, com duas baterias. O motor tem 3.500 Watts de potência e permite ao modelo chegar à velocidade máxima de 70 km/h.

WATTS W125ElétricaR$ 19.990,00 Voltz enfrenta problemas...


A Voltz chegou primeiro, com pompa e circunstância. Abriu lojas, lançou modelos e anunciou uma grande operação local. Com aporte de R$ 100 milhões, inaugurou uma linha de montagem no Polo Industrial de Manaus (PIM).


Mas logo enfrentou problemas de produção e de distribuição, chegou a ter 14 mil pedidos não entregues, foi notificada em uma ação de despejo em maio último e tem registrado baixíssimos números de emplacamentos.


A Voltz fez estoques, mas não conseguiu atender a todos os pedidos

No momento, a marca mantém silêncio sobre as operações - e os problemas. Neste momento, tudo leva a crer que a Watts assumirá o protagonismo no segmento de scooters elétricos no mercado brasileiro.

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